É no teu corpo doce
que agasalho meu cansaço
no ápice da fadiga.
Resvalo por tuas sendas...
voluptuosas,
essenciais,
naturalmente essenciais...
Abrigo meu frenesi
no aconchego de tuas mãos
que maestram cadencialmente
uma canção,
que enleva-se gradativamente,
sem presssa, sem desafinos...
E durmo como o justo,
o sono dos justos.
Porque como oleiro
vais em mim, tirando,
Acrescentando, temperando,
Adoçando...
Até chegar no apuro
do teu paladar condescendente.
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